sexta-feira, 5 de setembro de 2008

APRESENTAÇÃO



A “III Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição (III PESN-2006)” e o primeiro “Inquérito Estadual sobre Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis: prevalência e fatores de risco” configuram um perfil de saúde e nutrição da população de crianças menores de cinco anos e de mulheres em idade reprodutiva e das doenças crônicas não transmissíveis relacionadas com os adultos de 25 anos e mais no estado de Pernambuco.
Os resultados da III PESN-2006 permitem atualizar e ampliar o diagnóstico da situação de saúde, nutrição, alimentação e condições socioeconômicas da população, com ênfase no grupo materno-infantil, tendo como base de comparação os dados das duas pesquisas anteriores, realizadas nos anos de 1991 e 1997, considerando dois espaços geoeconômicos: o Urbano (Região Metropolitana do Recife e Interior Urbano) e o Rural.
Por outro lado (e de forma pioneira), o Inquérito Estadual sobre Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis visou estimar a prevalência e os fatores de risco na população adulta e avaliar as condições estruturais e funcionais dos serviços públicos de saúde concernentes às DANT, considerando os mesmos espaços geográficos da III PESN-2006.
No conjunto, os resultados permitem ainda, comparações com os achados de dois estudos nacionais importantes: a III Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS-2006) realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), apoiada e financiada pelo Departamento de Ciência e Tecnologia/Ministério da Saúde (Decit/MS), que retrata um quadro da população feminina em idade fértil e de crianças menores de cinco anos no Brasil; e o Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) em cooperação com a Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde (SVS/MS) entre 2002-2005, no Distrito Federal e em 15 capitais brasileiras, incluindo Recife. Além disso, os resultados do presente estudo poderão contribuir para a formulação de políticas e estratégias de ação no âmbito da saúde.